«Não vamos desistir, não vamos desanimar mesmo que a doença seja superior às nossas forças» – D. Manuel Quintas
Faro, 13 fev 2025 (Ecclesia) – O bispo do Algarve afirmou que todos precisam de “esperança em todas as situações da vida” no Dia Mundial do Doente 2025, quando celebraram o Jubileu dos Doentes e dos Profissionais da Saúde, no Hospital de Portimão.
“Todos sabemos como precisamos de esperança em todas as situações da vida, particularmente em momentos de fragilidade”, disse D. Manuel Quintas, na capela do Hospital de Portimão, citado pelo jornal diocesano ‘Folha do Domingo’.
A Igreja Católica celebrou o Dia Mundial do Doente, a 33ª edição, esta terça-feira, dia 11 de fevereiro, na memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes, com o tema “«A esperança não engana» (Rm 5, 5) e fortalece-nos nas tribulações”, inspirado numa passagem da carta de São Paulo aos Romanos.
“Quando vivemos as dificuldades e não nos deixamos derrotar por elas, nem desistimos, deprimidos, essas dificuldades fortalecem-nos. Uma força que vem de tanta gente que ajuda, que cuida e que faz tudo ao seu alcance para restabelecer a saúde e as forças físicas, mas também da força da fé, da força desta esperança que não engana, que não constitui uma desilusão”, explicou o bispo do Algarve, na informação publicada esta quarta-feira.
“Não vamos desistir, não vamos desanimar mesmo que a doença seja superior às nossas forças e às capacidades de cura.”
O Papa Francisco, na mensagem para o 33.º Dia Mundial do Doente, elogiou os “anjos de esperança” que acompanham quem sofre, apontando a importância de gestos de amor e proximidade.
“Também estou aqui para agradecer em nome da Diocese do Algarve por todo o bem que se faz junto de quem sofre, a todos os níveis, em todas as situações, de todos os modos, mesmo na procura de querer sempre fazer melhor, servir melhor, cuidar melhor, e estar sempre mais próximo”, disse D. Manuel Quintas.
O bispo do Algarve indicou que “encontro, dom, e partilha” são as três palavras que marcam a mensagem do Papa, “é alguém que, devido à sua fragilidade, se sente mais próximo daqueles que são frágeis também na saúde”, e incentivou a “crescer na sensibilidade” de saber “estar próximos de quem sofre”, despertando “sentimentos de cuidar daqueles que precisam” de ajuda.
“A fragilidade humana leva-nos, muitas vezes, a nos encontrarmos, a nos enriquecermos, a sermos dom uns para os outros; estar com alguém que está doente anima-nos, dá-nos força, vamos para confortar e somos confortados. É o testemunho de pessoas que não desistem, apesar de, tantas vezes, a situação em que vivem induzir a isso e em que o normal seria desanimar, mas vão buscar forças que estão escondidas para reagir”, desenvolveu.
A Igreja Católica está a celebrar o Ano Santo 2025, o Jubileu da Esperança, proclamado pelo Papa Francisco com a bula ‘Spes non confundit’ (A esperança não engana).
O bispo do Algarve no Dia Mundial do Doente 2025, celebração do Jubileu dos Doentes e dos Profissionais da Saúde incentivou a “crescer na sensibilidade” de saber “estar próximos de quem sofre”, despertando “sentimentos de cuidar daqueles que precisam” de ajuda, divulga o jornal ‘Folha do Domingo’.
CB/OC