O Dia Mundial de Oração pelo Cuidado com a Criação parece ter ganho uma nova relevância nos últimos tempos: ganha-se consciência dos oceanos de plástico, do degelo na Gronelândia ou no Alasca, da subidas das águas com António Guterres, secretário-geral da ONU, fotografado em Tuvalu, na Polinésia a alertar para as alterações climáticas. Mas será que esta consciência nos leva à ação?
A fé sem obras é estéril e isso mesmo vemos afirmado pelo papa Francisco quando desafia todos os cristãos a unirem-se à jornada de Oração pelo Cuidado com a Criação e abrindo um campo onde os valores cristãos se efetivam.
No ano de 2015, em que assinou a encíclica «Laudato Si», para muitos crentes e não crentes um marco no cuidado da casa comum, Francisco propôs que a Igreja católica se unisse à Igreja ortodoxa e ao patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu, para juntos rezarem e agirem pelo cuidado com a criação, numa iniciativa que acontece na Igreja Ortodoxa desde 1989.
Margarida Alvim da rede Casa Comum e da associação Casa Velha, ecologia e espiritualidade, ajuda-nos a olhar para este dia.