Dia do Pai: «Carinhoterapia» é a proposta para contrariar abandono, solidão e descarte nas famílias

Bispo responsável pelo setor familiar valoriza a presença pai

Portalegre, 19 mar 2016 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Episcopal Laicado e Família afirmou que o Dia do Pai que hoje se assinala é uma oportunidade para valorizar a sua presença e lembrou situações de "solidão" e "marginalização" vividas entre pais e filhos 

“São grandes as situações de injustiça, solidão, violência doméstica, descarte, abandono e marginalização”, quadros “fortemente sentidos sobretudo por quem já não produz, é idoso e está doente”, escreve D. Antonino Dias num texto publicado na rede social Facebook, que intitula «Carinhoterapia no Dia do Pai».

Se por um lado estas pessoas “acabam por se sentir a mais e incómodas porque entendem que só dão trabalho e são empecilho, atendendo ao comportamento e filosofia de vida dos filhos”, o bispo da diocese de Portalegre-Castelo Branco não esquece também a dor que “muitos filhos, sempre gratos e atentos ao bem-estar de seus pais, não lhes poderem dar mais e o melhor de si próprios devido à complexidade da vida, nem sempre fácil”.

“Uma sociedade que se preza de o ser e pensa no futuro, sente este primordial dever de cuidar da família”, sublinha.

O Dia do Pai, assinalado em Portugal a 19 de março, dia em que a liturgia católica celebra a Solenidade de São José, é ocasião para “fazer festa” e “dar graças pelo dom da família, pela presença e importância do pai na mesma”.

Recordando palavras do papa Francisco numa visita a um hospital pediátrico no México, D. Antonino Dias prescreve “carinhoterapia” e “afetoterapia” entre pais e filhos para que “mesmo idosos e doentes, se for o caso, se sintam amados e úteis”.

LS/PR

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Agência ECCLESIA

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