A celebração do 16.º Dia Mundial do Doente foi assinalada ontem na Sé do Funchal com a Eucaristia, presidida pelo Cón. Duarte Nunes, na qual participou um significativo número de doentes, de diversas paróquias da Diocese do Funchal. Na homilia o Cón. Nunes salientou a importância da celebração daquele Dia que coincide com a festa de Nossa Senhora de Lurdes e por isso fez um apelo aos fiéis a «olharem para Maria, confiando nela e renovando o seu testemunho de caridade para as numerosas situações de sofrimento físico e moral dos homens em todo o mundo». Referiu-se à mensagem do Papapara o Dia Mundial do Doente em que Bento XVI diz que “esta é uma ocasião propícia para reflectirmos sobre o sentido do sofrimento». Sublinhou ainda que «a Igreja continua a missão de Jesus, médico das almas e dos corpos de duas maneiras: orando pelos doentes e ungindo-os com o sacramento da Unção dos enfermos. E também de uma forma prática e material despertando nos corações o amor aos irmãos que sofrem, dando-lhes qualidade de vida, mostrando-lhes o respeito pela vida humana que vai desde a defesa das crianças não nascidas até aos anciãos e doentes sem cura e aos inumeráveis seres humanos postos à margem porque já não produzem e são um peso para a sociedade». Porque ontem se assinalavam os 150 anos da aparição de Nossa Senhora em Lurdes o Cón. Carlos Nunes recordou que esta data convida-nos a dirigir um olhar para Maria e que «apesar das tragédias, ódios, desgraças e doenças da humanidade Deus continua a realizar o seu plano salvador através de nós. A beleza espiritual de Maria deve-nos atrair e não nos afastar dela, embora a sua grandeza espiritual nos surpreenda. Ela é a obra mais perfeita saida das Mãos de Deus Criador».