Iniciativa evoca «mentes femininas que moldaram o pensamento económico»
Lisboa, 07 mar 2025 (Ecclesia) – A rede internacional ‘Economia de Francisco’ (EoF) promove hoje uma maratona de leitura, por ocasião do Dia Internacional da Mulher (8 de março), evocando as “mentes femininas que moldaram o pensamento económico”.
“Há nomes que todos conhecem – figuras que deixaram uma marca indelével na história económica. Mas quantas das mentes femininas que moldaram o pensamento económico são verdadeiramente recordadas? Quem é que conhece realmente as mulheres que desafiaram os modelos dominantes, que imaginaram novas formas de produzir, distribuir e cuidar?”, questionam os promotores da iniciativa.
Os membros da rede internacional, com presença em Portugal, falam em vozes “ofuscadas por uma narrativa que deu prioridade aos números e ao poder, deixando para trás histórias de intuição, resiliência e transformação”.
A maratona de leitura, evento global promovido pela EoF, tem como objetivo “trazer para a ribalta as palavras e as visões de mulheres que reimaginaram a economia através da investigação, do empreendedorismo, da poesia e da experiência pessoal”.
“Os textos selecionados não só honram os contributos históricos, como também refletem experiências contemporâneas de esperança no mundo económico”, assinala a nota de imprensa.
Mais do que uma simples celebração, esta maratona é um apelo à ação – um espaço para refletir e imaginar um futuro económico que valorize e amplifique as vozes e as experiências das mulheres”.
A Economia de Francisco (The Economy of Francesco) nasceu em 2019, quando o Papa convidou jovens economistas, empresários, docentes, estudantes e empreendedores de mudança de todo o mundo a repensar o sistema económico global, inspirando-se nos valores de São Francisco de Assis.
“Desde então, a EoF transformou-se numa rede internacional de académicos, ativistas e profissionais que trabalham em prol de uma economia mais inclusiva, justa e sustentável”, referem os responsáveis.
A nova Fundação ‘Economia de Francisco’ vista “consolidar o trabalho realizado até agora e abrir novos caminhos para a ação e a investigação”.
OC