Deus liberta dos ídolos e escravidões

Francisco presidiu a missa conclusiva da jornada mundial «Evangelho da Vida»

Cidade do Vaticano, 16 jun 2013 (Ecclesia) – O Papa presidiu hoje no Vaticano à missa conclusiva da jornada mundial «Evangelho da Vida», que reuniu dezenas de milhares de pessoas, pedindo que a humanidade acolha a mensagem de Deus e renuncie aos “ídolos”.

“Digamos sim ao amor e não ao egoísmo, digamos sim à vida e não à morte, digamos sim à liberdade e não à escravidão dos numerosos ídolos do nosso tempo; numa palavra, digamos sim a Deus, que é amor, vida e liberdade, e jamais desilude”, declarou, na homilia da missa que decorreu na Praça de São Pedro.

Francisco recordou as ideologias e lógicas que “põem obstáculos à vida, que não a respeitam, porque são ditadas pelo egoísmo, o interesse pessoal, o lucro, o poder, o prazer”.

“É a persistente ilusão de querer construir a cidade do homem sem Deus, sem a vida e o amor de Deus: uma nova Torre de Babel; é pensar que a rejeição de Deus, da mensagem de Cristo, do Evangelho da vida leve à liberdade, à plena realização do homem”, observou, perante uma multidão que incluía cerca de 35 mil motards reunidos em Roma para um encontro que celebra o 110.º aniversário da marca Harley-Davidson.

“Quando o homem quer afirmar-se a si mesmo, fechando-se no seu egoísmo e colocando-se no lugar de Deus, acaba por semear a morte”, acrescentou.

O Papa frisou que a celebração «Evangelium Vitae», o Evangelho da Vida, inserida no calendário do Ano da Fé (outubro de 2012-novembro de 2013) quis “agradecer ao Senhor pelo dom da vida”.

“Amados irmãos e irmãs, consideremos Deus como o Deus da vida, consideremos a sua lei, a mensagem do Evangelho como um caminho de liberdade e vida. O Deus Vivo faz-nos livres”, pediu Francisco.

A iniciativa contou com a participação da presidente da Federação Portuguesa pela Vida, Isilda Pegado, segundo a qual “Portugal comunga de um conjunto de preocupações que outros países da Europa partilham que é a ausência de uma cultura de vida e a aposta numa cultura de destruição e de morte”.

OC

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