Deus desfatalizou a história

Missionários/as da Consolata estiveram em retiro na Apúlia “Não mascareis a vossa fidelidade à vida religiosa, mesmo contrariando pedidos imediatos de alguns pastores. Não apagueis a diferença do vosso carisma” – exortou D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa, aos missionários/as da Consolata na Eucaristia final de encerramento do retiro (de 23 a 28 de Outubro) dos membros desta congregação. O carisma da Consolata inspira-se em Maria: Parafraseando as Constituições dos Missionários, afirmou: “Senti-vos participantes da missão maternal de Maria, ao espalhar pelo mundo a verdadeira consolação de Cristo salvador e com Ela anunciai a glória de Deus aos povos”. Mais adiante acrescentou: “Transmiti (a consolação) a todos, os desgraçados, abandonados, sós, destruídos, desorientados, sobretudo nas periferias urbanas e nos centros das cidades. O mundo pobre e dos migrantes é o lugar vivo do vosso testemunho”. Os Missionários e Missionárias da Consolata deixam a Apúlia e regressam às suas actividades. “Mais renovados na sua identidade cristã” – sublinha Elísio Assunção, missionário da Consolata. No dia antes de terminar o retiro – encerrou esta manhã – o bispo auxiliar de Lisboa conversou com os participantes. A estes explicou que “Se se começa pelo ser padres ou ser religiosos corremos o risco de ter padres que não são cristãos”. Convidando-os a “renovar a esperança”, D. Carlos Azevedo desafiou os missionários: “É responsabilidade dos cristãos dizer o nome de Deus salvador para as situações (de sofrimento, de injustiça) porque há salvação, há esperança e Deus desfatalizou a história”.

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