Oito cristãos da província de Yunnan (sudoeste da China) enfrentam um processo crime por práticas “supersticiosas feudais”, no âmbito de uma alegada campanha de esmagamento de igrejas ilegalizadas na China, notícia hoje a imprensa de Hong Kong. De acordo o South China Morning Post, 12 membros de uma igreja ilegal foram detidos na cidade de Guna, no passado dia 6 de Junho, quando praticavam o culto religioso num domicílio privado. Quatro dos detidos foram, entretanto, libertados. O diário, que cita o grupo Human Rights in China (HRIC), com sede em Nova Iorque, refere que as detenções ocorreram no âmbito da maior campanha, este ano, contra as igrejas ilegais cujo culto é praticado, em regra, em casas particulares. A China autoriza o culto em igrejas sob a tutela estatal, mas milhares de cristãos participam em cultos não legalizados, em casas privadas. O HRIC diz que os membros do dito culto tentaram, sem sucesso, registar-se junto do governo “de modo a libertarem-se da rotina de opressão que as autoridades chinesas lhes impõem”. A organização acusa a China de não respeitar os tratados internacionais assinados por Pequim que garantem a liberdade religiosa.
