Deslocados vivem hoje pior do que antes, acusa o Vaticano

Apresentado o V Congresso Mundial para a Pastoral dos Migrantes e Refugiados Os refugiados e as pessoas forçadas a migrar vivem hoje em piores condições do que antes, acusou nesta manhã Agostino Marchetto, secretário do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Refugiados, na apresentação do V Congresso Mundial levado a cabo por este organismo do Vaticano. O evento terá lugar em Roma de 17 a 22 de novembro. Após recordar que uma pessoa em cada 35 é migrante e que 48% dos migrantes são mulheres, Marchetto lançou farpas noutras direcções ao referir que se calcula que o número de mulheres e crianças objecto de tráfico irregular seja entre “700 mil e 2 milhões”. “Este é um comércio muito profícuo que gera milhares de milhões de dólares”, atirou. O subsecretário do organismo, Michael Blume, juntou outros números a estes, falando dos “mais de 25 milhões de deslocados que permanecem nos confins da sua nação de origem”. Para o Cardeal Stephen Fumio Hamao a iniciativa do Conselho a que preside “vai abordar o tema dos migrantes e reugiados de forma pastoral, fornecendo orientações precisas para fazer frente aos novos desafios.”

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