Desemprego dos pais preocupa crianças do MAAC

Na diocese de Santarém o Movimento de Apostolado de Adolescentes e Crianças está a dar os primeiros passos Numa dinâmica de crescimento, o Movimento de Apostolado de Adolescentes e Crianças (MAAC) pretende implantar-se em mais dioceses portuguesas. Em Santarém está a dar os primeiros passos e “partiu da disponibilidade de algumas pessoas em desenvolver um trabalho com estas crianças e adolescentes” – disse à Agência ECCLESIA Carla Santos, Coordenadora nacional do MAAC. Implantada em várias dioceses, na scalabitana existem três grupos coordenados por José Carlos Antunes. “É muito interessante trabalhar com crianças devido ao seu espírito criativo e dinâmico” – referiu José Carlos, coordenador diocesano. Nascido há pouco mais de dois anos, o MAAC naquela diocese tenta incutir nestas crianças “o valor do convívio, da amizade e da alegria”. E acrescenta: “damos formação católica sem ensinar fórmulas”. Com o tempo, os membros do MAAC tomam consciência que têm uma participação activa, “assumindo progressivamente o movimento nas suas mãos” – realça. Uma das grandes preocupações destas crianças da diocese de Santarém é “a realidade escolar”, juntamente ao “desemprego que afecta algumas das famílias desta diocese” – afirma o coordenador diocesano. No próximo mês de Julho, 8 e 9, realizar-se-á, no Porto (Casa do Vilar), a reunião da equipa nacional para avaliar o trabalho realizado e programar actividades para o ano pastoral de 2006/07. «Como viver os direitos e deveres» foi o lema deste ano pastoral. Este movimento da Acção católica é constituído por crianças e adolescentes, com idades compreendidas entre os 6 e os 14 anos, acompanhadas por jovens e adultos. “É um movimento aberto a crianças e adolescentes de todos os meios sociais, privilegiando as oriundas de meios sociais mais desfavorecidas” – sublinhou a coordenadora nacional da MAAC. Nas reuniões, as crianças são os actores principais e a “nossa função é ouvir e pô-las a trabalhar temas”. Em relação ao tão propalado trabalho infantil, Carla Santos refere que não fazem nenhum trabalho específico nesta área mas “estamos disponíveis para colaborar em parceria com outras instituições vocacionadas para o trabalho infantil”.

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