Dehonianos: Comunidade internacional em Lisboa marcada pela «riqueza muito grande» de culturas (c/vídeo)

João Batista, da Província Brasil-Recife, é um dos jovens que estuda Teologia na Universidade Católica Portuguesa

Lisboa, 02 fev 2022 (Ecclesia) – A província portuguesa da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos) tem uma comunidade internacional, marcada pela diversidade de culturas, no Seminário de Nossa Senhora de Fátima, em Alfragide.

“Há uma riqueza muito grande porque você conhece a outras culturas a partir dos confrades, mas há um desafio, sobretudo no chamamento em perceber aquilo que nos une, o que é o elo comum de todos, que é o chamamento de Deus”, disse João Batista à Agência ECCLESIA.

O jovem brasileiro adiantou que nesta comunidade internacional dos Dehonianos em Portugal, no Patriarcado de Lisboa, também existem portugueses, camaroneses, moçambicanos, e estão à espera de confrades do Congo.

“É uma obra divina, mas que encontra também os seus desafios na superação das nossas culturas. Entendemos que a cultura nos forma, incute alguns valores, e nem sempre esses valores estão consonantes com o projeto de Deus, como o padre Dehon fazia menção”, acrescentou, em declarações emitidas hoje no Programa ECCLESIA (RTP2).

O objetivo principal desta casa religiosa é a formação superior, sobretudo a Teologia na Universidade Católica Portuguesa.

João Batista, da Província Brasil-Recife, “a mais antiga do Brasil”, explica que nos próximos cinco anos vai dedicar-se “à Teologia e ao mestrado”, e depois é “possível que permaneça um tempo” em Portugal.

A Igreja Católica celebra hoje o Dia Mundial da Vida Consagrada, na festa litúrgica da apresentação de Jesus no Templo, a festa de Nossa Senhora das Candeias.

João Batista contextualiza que um dos elementos que constitui a vida consagrada e “foram decisivos” na sua opção, “é a vida em comunidade, a vida fraterna”, e o carisma deixado pelo fundador dos Sacerdotes do Coração de Jesus, o padre Leão Dehon (1843-1925), “a oblação e reparação”.

A congregação religiosa foi fundada pelo sacerdote francês em 1878, e chegou a Portugal, em 1947, com a fundação de uma comunidade na Madeira.

PR/CB/OC

 

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Agência ECCLESIA

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