Dar visibilidade ao Ressuscitado

Congresso internacional dos membros do Movimento dos Focolares que trabalham na paróquia “Caros amigos focolarinos, sejam sinal de Cristo Ressuscitado na vossa comunidade e em todos os ambientes da vida”. Foi esta a mensagem deixada pelo Papa no Domingo passado depois da recitação do Angelus na Praça de S. Pedro, aos 1500 membros do Movimento dos Focolares, provenientes de 40 países dos 5 continentes, como conclusão do encontro internacional sobre o empenho na paróquia. Portugal esteve presente através de um grupo de 27 pessoas de várias paróquias do país, acompanhadas por dois sacerdotes e um diácono. Catequistas, ministros da Eucaristia, membros de conselhos ou comissões pastorais, animadores de cursos de preparação para o matrimónio, empenhados no acompanhamento das famílias, na Caritas, nos oratórios, estiveram no Centro Mariápolis de Castel Gandolfo precisamente para difundir a comunhão, a experiência viva do Ressuscitado por Ele prometida a dois ou mais unidos no Seu nome, para depois “o saber edificar nas comunidades paroquiais”. Neste tempo de profundas transformações em que “se procuram caminhos para dar à paróquia um novo rosto”, Chiara Lubich na sua mensagem, lida na abertura do congresso, sublinhou a responsabilidade do dom recebido: a espiritualidade da unidade, em profunda consonância com a espiritualidade de comunhão lançada por João Paulo II a toda a Igreja. “Pode ajudar a que as comunidades paroquiais se renovem e se tornem cada vez mais Igreja viva, onde todos encontram Deus, Jesus”. “E isto é importante – acrescentou a fundadora do Movimento dos Focolares – porque o rosto da Igreja e o de todas as comunidades cristãs é formado pela presença de Jesus”. “Jesus é luz, alegria, vida, fogo… e, quando Ele está, a comunidade refloresce, torna-se Corpo vivo de Jesus”. “Existem já estas comunidades renovadas pelo Ressuscitado” – declarou o padre Adolfo Raggio, responsável central do Movimento paroquial dos Focolares. Queremos ser ‘fermento de comunhão’, como nos disse João Paulo II, sermos fermento na massa. Não pretendemos mudar as estruturas. Reavivamo-las com o amor, trabalhando em sintonia com o pároco”. Os testemunhos que se seguiram ilustraram amplamente a vida da paróquia: desde episódios de reconciliação, tal como aconteceu no Zimbabwe, quando as tensões entre as várias etnias se agravaram, não poupando as comunidades paroquiais, a iniciativas dos mais jovens numa paróquia de Roma, que promoveram acções em favor dos mais pequenos. Depois do congresso deu-se início a uma escola de formação para os membros dos Focolares que se conclui no dia 10 de Junho. O Movimento paroquial nasceu em 1966, como resposta ao encorajamento do Papa Paulo VI a um grupo de sacerdotes, a levarem o espírito da unidade para as suas dioceses e paróquias. Para mais informações: www.focolare.org

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