A irmã Rita Balau fez a profissão religiosa temporária há pouco mais de um mês e já partiu para Timor, onde chegou de coração disponível e com a viola que aprendeu a tocar nos bares de Viseu, durante o tempo de estudante de engenharia alimentar, quando queria passar pelas experiências da tuna e da associação académica. Na altura, não havia tempo para Deus e se lhe falassem de pobreza, castidade e obediência seria uma «parvoíce».
Mas quando deixou Deus entrar e se confrontou com a fragilidade da sua avó, a vida da então jovem deu uma volta de 180 graus: conheceu as irmãs Concepcionistas ao Serviço dos Pobres, descobriu a razão da sua alegria e vestiu o hábito azul que hoje quer ter como uma «segunda pele».