D. Manuel Clemente visita Hospital de São João

Iniciativa pastoral decorre na preparação do Natal, com um olhar positivo sobre os novos desafios de humanização D. Manuel Clemente está em visita pastoral ao Hospital de São João, no Porto. Nesta altura de Natal, onde as causas humanas ganham uma maior dimensão, o Bispo local faz-se presente através de uma atitude de disponibilidade, aceitando o convite da administração hospitalar. O Bispo propôs “uma visita de dois dias”, que se iniciou ontem, Domingo, explica o Pe. José Nuno Silva, capelão no Hospital de São João. É a primeira visita pastoral de dois dias a uma unidade hospitalar, sendo este o maior do distrito do Porto. O Pe. José Nuno Silva acrescenta que esta é uma visita orientada “para toda a unidade hospitalar”, não apenas para o serviço da capelania. O contacto com os profissionais, com voluntários e doentes “com quem tem estado bastante tempo” são momentos que o Pe. José Nuno Silva destaca, sem esquecer, no entanto, a conferência que D. Manuel Clemente realizou, neste segundo dia de visita, sobre “Raízes para a Humanização da Saúde na Europa do Séc. XXI”. Uma leitura positiva dos desafios lançados à saúde foi exposta pelo Bispo do Porto. Novos desafios na humanização são questões mais prementes e mais importantes para serem reflectidas, pois há respostas a dar. Os desenvolvimentos tecnológicos e os condicionalismos económicos impõem-se à prática dos cuidados e da medicina em Portugal. Mas enfrentamos uma “nova fase” que corresponde a uma “valorização das forças que estão no terreno tanto das instituições, como das pessoas e das associações”, factores capazes de responder de forma mais “completa e menos estatizada”, indica o capelão do Hospital de São João. O dia de ontem foi uma oportunidade para “entrar e sério e a fundo” no que é a dinâmica real da capelania do Hospital de São João, nomeadamente sobre o “funcionamento, a integração com as comunidades e a relação que se estabelece com os serviços”. O hospital de São João é uma instituição simbólica, pela dimensão na diocese, mas também nas condições que encontra, quer entre a administração, quer entre os utentes, no exercício da actividade das capelanias. “Estão a ser dias marcantes”, indica o Pe. José Nuno, particularmente pelo tempo que se vive de “discussão de nova regulamentação das capelanias hospitalares”. A generalidade das administrações hospitalares “reconhece a importância e o serviço” prestado pela assistência religiosa nos hospitais. A elaboração legislativa em curso denota também “o reconhecimento do serviço prestado”. As dificuldades conhecidas neste processo “ficaram para trás”, sublinha.

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