D. José Alves saúda Arquidiocese

Tomada de posse marcada para 17 de Fevereiro. Novo Arcebispo promete «trabalho de continuidade», «com serenidade e com entusiasmo» Ao ser divulgada a notícia da minha nomeação para Arcebispo de Évora, elevo o meu pensamento para o alto em atitude de louvor e agradecimento a Deus que, por intermédio do Santo Padre Bento XVI, me escolheu e me confiou este novo ministério eclesial. Deste modo, volto para a Arquidiocese que me acolheu, ainda adolescente, e me preparou para o exercício do ministério presbiteral, que me foi dado exercer durante muitos anos e em diferentes funções. E, no próximo dia 17 de Fevereiro, querendo Deus, tomarei posse na mesma Catedral onde fui ordenado presbítero e o Espírito Santo me ungiu e me enviou, como pastor do Povo de Deus, primeiro para o Patriarcado de Lisboa, onde fui bispo auxiliar e vivi momentos de extraordinária riqueza humana e espiritual, e depois para a querida Diocese de Portalegre-Castelo Branco à qual me afeiçoei, me dediquei de alma e coração e agora irei deixar com imensa saudade. Ser nomeado para dar continuidade à acção apostólica de Arcebispos tão apostólicos como os últimos quatro que tive a graça de conhecer, mais do que uma honra é uma responsabilidade. Disso estou consciente. Mas aceito-a com serenidade e com entusiasmo, confiado na superabundante graça de Deus e na acção generosa e competente de uma plêiade de colaboradores, bem conhecidos e a quem saúdo com muita esperança e estima. Saúdo, em primeiro lugar, com fraterna amizade colegial, D. Maurílio de Gouveia e D. Manuel Madureira Dias, a residir na Arquidiocese e através dos quais recebi o dom do episcopado; D. António Vitalino e D. Manuel Quintas, bispos da Província Eclesiástica, com os quais irei manter assíduos contactos de colaboração pastoral. Saúdo de modo particular o clero, generoso e apostólico, os religiosos e religiosas de vida activa e contemplativa, sinais do mundo que há-de vir, o laicado comprometido nas tarefas do mundo, onde actua como fermento de uma nova sociedade. Saúdo as crianças e os jovens, esperança encarnada do futuro; os idosos, memória do passado e alicerce do presente; os doentes e os pobres, apelo permanente à partilha de bens e de afecto. Saúdo o Seminário e o Instituto Superior de Teologia, cadinho onde se purificam e cultivam as sementes de vocação e se forja o edifício da fé e da cultura filosófico-teológica. Saúdo ainda todas as entidades e instituições de governo e de serviço público, de educação e cultura, de saúde e de acção social, de economia e desenvolvimento regional, que actuam na vasta área da maior diocese portuguesa. Com todas espero manter úteis e cordiais relações de colaboração institucional. Animado do espírito de Jesus Cristo, no desempenho da minha missão apostólica, vou para servir a parcela do Povo de Deus confiada aos meus cuidados pastorais. A todos digo: podeis contar comigo que eu conto também convosco! +José Alves

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