Arcebispo de Braga esteve três dias na Suíça para ver de perto o dinamismo da comunidade católica portuguesa D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga esteve três dias na Suíça para testemunhar o dinamismo da comunidade portuguesa. De visita às comunidade nas dioceses de Geneve, Lausanne e Friburgo, D. Jorge Ortiga manteve encontros com os quatro sacerdotes de Braga presentes naquelas comunidades. Os sacerdotes portugueses puderam “partilhar a alegria de servir o povo português além fronteiras”, recorda D. Jorge Ortiga à Agência ECCLESIA. Mas os encontros serviram também para partilhar alguns desafios, que presentemente passam pela adaptação às unidades pastorais propostas pelo país de acolhimento. A Suíça enfrenta uma experiência nova, com o desenvolvimento de uma reestruturação da sua pastoral, em unidades pastorais. Este é um tempo de “mudança e expectativa”, explica o Arcebispo de Braga. “As unidades propõem uma forte distinção entre a pastoral e a parte administrativa, que funciona de forma responsável e quase autónoma”, explica. Entre os sacerdotes D. Jorge colheu uma “vontade grande de se adequarem a esta pastoral, porque a reconhecem como actual, urgente e necessária”. Habitualmente os sacerdotes organizam as comunidades adequando-se ao estilo de pastoral nos países de destino, mas procuram também seguir o sistema de pastoral português. Nesse sentido, D. Jorge Ortiga viajou com o objectivo para presidir ao sacramento do crisma, onde teve oportunidade de crismar 157 portugueses na Catedral de Santa Maria de Lausanne. “Quando saímos de Portugal verifica-se que o português vive intensamente a sua fé além fronteiras”, explica o Arcebispo, recordando o laicado dinâmico que encontrou. O Arcebispo recorda-se “positivamente impressionado” com alguns aspectos da comunidade presente na Suíça. “Em Portugal nota-se um maior bairrismo que não encontrei lá”. A colaboração dos leigos é preciosa para implementar o dinamismo. Aos quatro sacerdotes portugueses presentes, se juntam outros sacerdotes italianos. D. Jorge Ortiga sublinha a importância de estas viagens estabelecerem uma “comunhão ao bispo num exprimir português”.