O presidente do Conselho Pontifício para a Cultura, D. Gianfranco Ravasi, propôs uma hora de leitura da Bíblia nas escolas italianas, para que os alunos “conheçam o grande código” da cultura católica e “entendam a identidade” da religião. A proposta de uma hora de leitura da Bíblia foi feita após uma recolha de assinaturas de uma associação laical de cultura bíblica e suscitou “o interesse do ex-ministro da Educação, o linguista Tullio De Mauro”, lembrou o Arcebispo Ravasi. O membro da Cúria Romana explicou também que para ensinar a Bíblia aos jovens é preciso considerar a exigência de proteger o conteúdo e a mensagem do texto. Para D. Ravasi, é essencial que se consiga “adaptar o conteúdo a uma linguagem mais concentrada”. Os linguistas lembram que há uma década, as crianças italianas tinham um vocabulário de 800 palavras, mas agora têm menos de 400. “O desafio será comprimir nestas 400 palavras a riqueza da mensagem bíblica”, afirmou o presidente do Conselho Pontifício para a Cultura. Redacção/Ansa
