D. Carlos Ximenes Belo celebra «alegria cristã»

D. Carlos Ximenes Belo presidiu neste Domingo à celebração das “Fontes da Alegria Cristã”, na Paróquia do Amial. A celebração encontrava-se integrada na agenda paroquial da Missão 2010, e tinha também como objectivo assinalar as Missões Capuchinhas, este ano especialmente a de Timor.

Estiveram presentes na Eucaristia 600 pessoas, todas envergando no peito fitas com as cores da bandeira de Timor-Leste, o que aliado à presença do Bispo Emérito de Díli criou um invulgar ambiente de comunhão.

Durante a cerimónia, foram “descobertas” várias Fontes de Alegria Cristã, a primeira e maior das quais, naturalmente, Cristo. Seguiram-se “Perdoar e ser perdoado” (momento penitencial), a “Confiança no Senhor” (Glória), o “Ser testemunha de Cristo” (liturgia da Palavra), “o Evangelho”, a “Oração e Partilha” (oração universal), a “Gratidão” (Ofertório), a “Filiação Divina” (Pai-Nosso), a “Fraternidade” (Rito da Paz) e a “Eucaristia”, fonte sempre renovada de Alegria Cristã (Comunhão). No final, o pároco, frei José Carlos Lima Rosa, aumentou a lista, referindo que “D. Ximenes Belo foi, ele próprio, uma enorme Fonte de Alegria Cristã com a sua presença de enorme simpatia e irradiadora de Paz verdadeira, a de Cristo”.

O Evangelho foi proclamado em Tétum e em Português, e D. Ximenes Belo na sua homilia fez realçar a “bondade e a generosa solicitude de Deus em chamar o Seu povo e em dar-lhe uma Missão na História da Salvação”, tendo dado especial ênfase ao tema do Espírito de Missão e das Vocações. “Todos somos chamados por Deus para que sejamos pescadores de homens no Século XXI, na nossa cidade. Não só os padres e os religiosos mas também os leigos, porque todos têm consagração baptismal, todos são chamados a uma vocação apostólica, todos participam no Corpo de Cristo e todos são chamados à santidade, ao testemunho de Cristo no mundo, à proclamação da Palavra de Deus”.

No final da cerimónia, o D. Carlos Ximenes Belo foi literalmente cercado pelos mais jovens que lhe solicitavam um autógrafo nas respectivas Bíblias. Sinal do respeito que D. Ximenes e Timor-Leste despertam numa geração que, em 2003, ainda não via noticiários. Foi mais um momento de enorme alegria, e D. Ximenes a todos correspondeu com a sua conhecida bondade.

Miguel A. (http://amial2010.org)

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