«Não me parece que haja um processo em curso contra ele, e portanto consideramo-lo com pleno respeito e plena dignidade», disse porta-voz da Santa Sé
Cidade do Vaticano, 22 fev 2013 (Ecclesia) – O porta-voz do Vaticano, o padre italiano Federico Lombardi, afirmou hoje em Roma que desconhece a existência de averiguações sobre as acusações de assédio sexual contra o bispo português D. Carlos Azevedo.
“É uma pessoa que estimamos muito, que cumpre muito bem as suas funções no Conselho Pontifício da Cultura. Não me parece que haja um processo em curso contra ele, e portanto consideramo-lo com pleno respeito e plena dignidade”, afirmou a jornalistas portugueses que participam numa ação formativa na capital italiana.
O padre Federico Lombardi manifestou-se “convicto” de que os superiores que chamaram D. Carlos Azevedo ao cargo de delegado do Conselho Pontifício da Cultura foram “absolutamente responsáveis” na decisão.
O responsável realçou que a renúncia do Papa Bento XVI e a preparação do conclave para a eleição do sucessor é um período em que há muitos “ataques, críticas e confusões”.
Questionado sobre as denúncias publicadas esta quinta-feira na ‘Visão’ contra o antigo bispo auxiliar de Lisboa e atual delegado do Conselho Pontifício da Cultura, o padre Federico Lombardi não explicou se a queixa contra D. Carlos Azevedo, que segundo a revista foi entregue na Nunciatura Apostólica em 2011, chegou ao Vaticano, refere hoje o site do ‘Diário de Notícias’.
De acordo com a mesma fonte o sacerdote sublinhou que a nomeação de D. Carlos Azevedo para delegado do Conselho Pontifício da Cultura se deveu ao “reconhecimento do seu trabalho, pelo que foi justa”.
Um grupo de jornalistas iniciou esta quinta-feira uma formação sobre “O Vaticano por dentro e in loco”, que decorre em Roma até sábado.
RJM
Com Ricardo Perna (Família Cristã), em Roma