Morte do Bispo emérito é uma perda irreparável, segundo o Vigário-geral do Porto
O padre Américo Aguiar, vigário-geral da Diocese do Porto, acompanhou de perto os últimos anos de vida de D. Armindo Lopes Coelho, falecido no dia 29 de Setembro, aos 79 anos.
“Passei pela experiência da morte do meu pai, em 1993, e pensei que não voltaria a ter este sentimento” afirma à agência ECCLESIA.
No dia 18 de Outubro de 2006, o falecido Bispo sofreu um acidente vascular cerebral. Residia na “Casa da Mão Poderosa”, em Ermesinde, pertencente à Diocese do Porto, onde faleceu.
“Todos os Domingos ia lá jantar com ele” recorda o padre Américo Aguiar, que fala da maneira de ser do antigo Bispo da sua diocese: “Poderia parecer um bocadinho sisudo, no exercício das suas funções, mas no privado era muito simpático e cheio de humor”.
O sacerdote aponta ainda o simbolismo que rodeia a morte do Bispo emérito, num dia dedicado a S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael.
“É o dia dos anjos da guarda, um dia bonito”, realça.
Os restos mortais de D. Armindo Lopes Coelho estão hoje, dia 30 de Setembro, na Sé do Porto, onde será celebrada Missa Exequial às 16 horas. O seu corpo irá ficar sepultado no Cemitério da Lapa, no jazigo da Diocese que liderou entre 1997 e 2007.