Bispo de Beja afirma que a mensagem deve correr nos novos media
D. António Vitalino afirma as novas formas de comunicação podem ser vistas como um desafio para os sistemas educativos, se “prepararem as novas gerações para um uso racional das imensas potencialidades das novas tecnologias, de modo a ter em conta as prioridades essenciais da vida de cada pessoa, da família e da sociedade”.
Nas notas semanais aos seus diocesanos, e no âmbito do Dia Mundial das Comunicações Sociais, o Bispo de Beja afirma que novas tecnologias possibilitam criar novas relações e são uma ferramenta de divulgação da mensagem da Igreja.
Para divulgar a mensagem da Igreja “não podemos usar apenas a linguagem escrita ou verbal, mas lançar mão de todos os meios de expressão e de comunicação que a inteligência humana vai descobrindo através dos tempos”.
As novas relações, o encurtar distâncias aproximando pessoas de continentes, culturas e línguas diferentes são benefícios apontados por D. António Vitalino, desde que “não desviem da relação pessoal, familiar, social e cósmica, que nos circunda”.
“A comunicação digital é fascinante e por isso corremos o perigo de nos deixarmos escravizar por ela, esquecendo-nos de cultivar as relações humanas de proximidade e de prestar atenção aos problemas daqueles que nos rodeiam”, alerta.
Recordando a mensagem do Papa, é preciso investir no uso das novas tecnologias mas “promovendo uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade, de compromisso com o bem comum”.
Segundo D. António Vitalino, a comunicação digital “pode unir os esforços de todos para encontrar as melhores soluções para ultrapassar as dificuldades”.