O Bispo do Funchal considera os Meios de Comunicação Social (MCS) como uma mais-valia para a acção da Igreja. Este um dos temas abordados na entrevista que D. António Carrilho deu ontem à Rádio Calheta, no âmbito da sua visita pastoral às comunidades locais que decorre até ao próximo dia 15 de Junho. “A acção evangelizadora da Igreja torna-se mais visível” com os meios de comunicação social, considerou ontem D. António Carrilho numa entrevista à Rádio Calheta. O Bispo do Funchal, à conversa com o jornalista Paulo Anastácio, destacou a criação do Gabinete de Informação como uma “aposta que se deseja seja um serviço útil a toda a diocese e uma janela aberta entre a Igreja e a nossa gente”. Esta preocupação estende-se ainda ao site www.diocesedofunchal.pt, e “gostava muito que este serviço fosse apreciado” por todos, inclusivé “com sugestões”, disse. Neste contexto, a mensagem da Igreja diocesana pretende chegar, sem excepção, aos mais velhos e aos mais jovens, e “pode ser uma palavra que interpela”, sublinhou. Visitas pastorais são necessárias Por outro lado, e questionado sobre os resultados que espera obter da “caminhada intensa” que tem feito no último ano, desde que tomou posse da nossa diocese, D. António Carrilho diz-se “satisfeito com a adesão aos apelos” feitos em termos pastorais e destaca as visitas às comunidades paroquiais, “o máximo de contacto com as pessoas”, como a sua principal “preocupação. “É importante que o Bispo conheça as comunidades e que estas o conheçam também. Não é a partir de um gabinete ou de uma igreja (templo) que podemos conhecer e chegar a todos”. “Ir ao encontro e participar nas tradições festivas e na celebração dos Crismas”, por exemplo, é significativo, mas as “visitas pastorais são a grande aposta”, porque “o Bispo tem um contacto mais próximo e directo com as populações, no seu local de trabalho, no ambiente em que vivem ou nas instituições a que pertencem”, sublinhou. Em resposta a outra pergunta do jornalista, D. António Carrilho disse que se sente bem integrado na Região. “Sinto-me bem acolhido e adaptado desde a primeira hora porque vivo intensamente o presente e perspectivo o futuro de acordo com o meu ministério e vocação.” No final da entrevista confessou que tem “poucos tempos livres” para se dedicar a outras tarefas que não apenas as apostólicas, mas que “se pudesse passaria todo o tempo a ouvir música, gosto muito de música”, afirmou. Ainda no dia de ontem, o Bispo do Funchal visitou o Engenho da Calheta e foi homenageado com uma sessão cultural no Centro das Artes – Casa das Mudas.