D. António Carrilho: Obras de apoio social precisam de apoio

Obra de Solidariedade Social da Diocese do Funchal “Lar da Paz” para ajudar as famílias e a sociedade A vertente educativa no “Lar da Paz”, em ordem ao crescimento saudável das crianças e jovens em risco, foi ontem elogiada pelo Bispo do Funchal, D. António Carrilho, na visita que efectuou a esta instituição diocesana. Projectado, de início, como uma “aldeia SOS”, com algumas casas e poucas pessoas, hoje, o modelo implantado, apresenta várias condições estruturais para o estudo e o ambiente familiar, com a presença de vários monitores, técnicos e pessoal especializado (uma psicóloga e uma socióloga, entre outros). «É uma casa que olha para crianças e jovens que requerem uma atenção particular, tendo em conta problemas próprios e familiares. A diocese, que criou esta fundação, confiou-a aos Salesianos no que respeita à administração e orientação pedagógica. Todos sabemos da competência dos Salesianos no domínio da educação, procurando formar ‘bons cristãos e honrados cidadãos’, e essa é também a nossa preocupação. Temos que ajudar estas crianças e jovens a crescer com uma formação que seja a mais completa possível e que venha até a suprir lacunas de uma educação inicial», disse D. António Carrilho . Interpelado sobre a possibilidade da diocese vir a criar outras instituições do género, o Bispo do Funchal afirmou que «a Igreja está atenta às realidades», mas «as possibilidades de entrar em novos projectos é que nem sempre é fácil, são situações de risco» que não se resolvem «simplesmente com boas vontades, requerem-se meios e pessoas preparadas. Às vezes temos pessoas e não há meios, outras vezes poderá haver meios e, porventura, boas vontades mas não basta», considerou. Obras de solidariedade com estas características têm que apresentar «apoios, segurança e competência», para que possam subsistir, pois, «dificilmente as pessoas compreendem alguns problemas que surgem ou têm dificuldade em entender qualquer situação que seja ao fim e ao cabo as limitações da própria casa. Por isso mesmo é difícil arriscar em novas obras sem os apoios e sem aquela segurança e competência que casas desta natureza precisam», afirmou D. António Carrilho. Redacção/Jornal da Madeira

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