D. António Carrilho lembra Bispos diocesanos e fala da visita do Papa

Como sucessores dos Apóstolos, os Bispos participam da “comunhão e da unidade da Igreja universal” e são como o “Bom Pastor junto de todo o rebanho, numa relação de proximidade, de conhecimento e de presença, nas horas boas e nas horas más”, salientou D. António Carrilho na homilia da celebração a que presidiu, na Sé, em memória dos Bispos da Diocese já falecidos.

“A comunhão” faz-se “com aqueles que já passaram” e, no momento presente, dos Bispos entre si, “espalhados pelas dioceses do mundo, em unidade com o Papa, sucessor de Pedro”, sublinhou o Bispo do Funchal.

Nesta conformidade se define “o Colégio Apostólico” e se exerce a “missão do Bispo como Pastor” que vai ao encontro de todos.

A próxima visita de Bento XVI  ao nosso país (em Maio) é disso testemunha: “a sua visita é só por si uma mensagem”, um “sinal que estabelece algo de fundamental que é a comunhão da Igreja”, considera D. António. “O Papa não vem à Madeira mas é como se viesse”, pois, a “Igreja realiza-se na comunhão universal de todas as dioceses”, acrescentou; apelando ainda ao “acolhimento” que deve ser dado ao Santo Padre na sua vinda ao Santuário de Fátima – “coração de espiritualidade nacional”, com os propósitos já enunciados pelos Bispos em recente Nota Pastoral e que D. António Carrilho citou também na sua homilia.

Na celebração, D. António lembrou, de modo particular, alguns Bispos do Funchal que exerceram o seu apostolado com relevância. Bispos da nossa Diocese no século XX, cuja acção pastoral foi marcante: “D. Manuel Agostinho Barreto (1877-1911), que construiu o Seminário da Encarnação, o primeiro Seminário feito de raiz, aberto em 1909 e confiscado pela República”.

“D. António Manuel Pereira Ribeiro (1914- 1957), D. David Sousa, D. João Saraiva e D. Francisco Santana (1974 -1982) que “tão generosamente se empenhou em muitos campos da acção pastoral, de um modo especial na corresponsabilização dos leigos na vida da Igreja, na actividade com os jovens. Teve uma vida breve como Bispo, sofreu bastante nos últimos tempos, mas dizia que oferecia o seu sofrimento pela diocese”, acrescentou D. António Carrilho.

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