O novo bispo do Funchal mostrou-se satisfeito com a participação dos sacerdotes nas reuniões que tem estado a fazer pelos diversos arciprestados, nomeadamente com a presença de 28 sacerdotes que ontem pela manhã se reuniram no Seminário do Funchal. Segundo D. António Carrilho, estas reuniões têm sido fundamentais para a formação do novo Conselho Presbiteral e para a nomeação dos novos Arciprestes. Muito embora a nomeação seja da responsabilidade do Bispo, D. António tem auscultado a opinião, gosta de saber das propostas de cada sacerdote. Só então decidirá. Questionado sobre duas das suas preocupações já manifestadas na altura da sua eleição, a criação de um Gabinete de Informação e as Visitas Pastorais de acordo com o modelo praticado no Porto, D. António Carrilho confirma serem mesmo “duas grandes preocupações”, mas que não pode ainda precisar o seu calendário. Acrescenta, porém, que vai dar “cumprimento, e o mais rapidamente possível, àquilo que é meu desejo mas que também é uma necessidade da Diocese”. Quando ao Gabinete de Informação, justifica-o do seguinte modo: “é meu desejo o Gabinete de Informação, porque assim há muito mais circulação, e a circulação de informação é importante para fazer comunhão. Para fazermos comunhão entre sacerdotes e entre as diversas comunidades paroquiais e o laicado nas suas actividades, e os religiosos, a informação é importante. E, por outro lado, é importante que saia uma informação correcta”. “Em caso de alguma informação não responder exactamente ao rigor e à precisão daquilo que está em causa, termos também alguém que, de imediato, possa prestar um esclarecimento e não ser o bispo necessariamente a fazê-lo e nem sequer a Secretaria Episcopal”, prossegue.