D. António Carrilho é «mais um madeirense»

Alberto João Jardim comenta a nomeação do novo bispo do Funchal Depois de saber que D. António Carrilho seria o bispo do Funchal, Alberto João Jardim, presidente demissionário do Governo Regional, disse que “tenho a certeza, que neste período da autonomia, a Madeira terá um terceiro grande bispo”. E acrescenta: “Como presidente do Governo não tenho que comentar as nomeações da Santa Sé”, disse Alberto João , acrescentando: “como cidadão e como cristão de culto católico, eu estou muito satisfeito com a escolha”. “A Madeira teve a sorte no período da autonomia de ter dois grandes bispos – o senhor D. Francisco Santana e o senhor D. Teodoro de Faria” – recordou João Jardim. Alberto João Jardim acrescentou ainda ter já tido a ocasião de transmitir felicitações ao novo bispo. “Já disse ao senhor D. António que é com muito prazer que aqui o recebemos e que ele é mais um madeirense que vem aumentar a nossa população”, disse. O líder madeirense realçou ainda que já esteve com D. António Carrilho antes da nomeação de hoje (8 de Março). “Conheci o senhor Dom António, quando esteve, há anos, na Madeira. Era uma pessoa muito amiga do senhor bispo D. Francisco Santana e veio aqui fazer uma preparação de professores, aliás penso que deu, na Região, mais do que uma vez, cursos de preparação. É uma pessoa muito ligada ao Ensino e sobretudo à defesa do Ensino livre” — acrescentou. Sínodo Diocesano Por sua vez, o Con. José Manuel, do presbitério madeirense, em declarações ao «Jornal da Madeira» realça que a experiência pastoral de D. António Carrilho “dá-nos a esperança e a garantia de que, depois de uma análise, serena e corajosa, do estado pastoral desta Diocese, pouco ficará como dantes”. Depois de inserido nesta Diocese madeirense, “D. António Carrilho verá, provavelmente, a necessidade de realizar um Sínodo Diocesano (há mais de 300 anos que não se realiza nesta terra) e com a sua experiência, incentivar todos os que habitam a Madeira e Porto Santo” – apontou o Cón. José Manuel E aponta pistas pastorais: “esta Igreja que somos (mais do que uma Igreja de padres e leigos, é uma Igreja de baptizados) precisa de estruturar-se nas três vertentes essenciais que são os pilares de qualquer diocese ou paróquia:apostar na evangelização de um modo sistemático, orgânico e global. Dinamizar os cristãos para a vivência sacramental a fim de que deixem de ser ritos vazios. Apostar no terceiro pilar, sem o qual, a Igreja perde a credibilidade : a atitude de serviço aos irmãos”. E finaliza ao jornal madeirense: esperamos que D. António seja um bispo que nos imponha um ritmo de caminhada a que não estamos habituados”. Com LUSA e «Jornal da Madeira»

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