A paz na Terra Santa exige o reconhecimento dos direitos das “duas nações, que encontram a sua pátria” neste território, afirma uma mensagem do Capítulo da Custódia Franciscana da Terra Santa. O apelo, lançado nesta segunda-feira pelos frades Menores Franciscanos desde a Gruta da Natividade de Jesus, em Belém, ressoa quarenta anos depois da guerra de Junho de 1967 e em pleno conflito entre palestinianos. Ainda hoje, constatam com pesar os religiosos, “a paz continua sem reinar na Terra Santa, que está lacerada pelo conflito que divide e opõe os seus dois povos”. Neste contexto, os religiosos querem ser “testemunhas da esperança” e “artífices da reconciliação e da paz”. “Renovamos neste lugar santo nosso propósito de fidelidade à missão que nos confiou a Igreja de custodiá-lo e de proclamar e difundir a mensagem salvífica, mas ao mesmo tempo e de maneira imprescindível, também o nosso propósito de proximidade perseverante aos cidadãos de Belém”, afirmam. “Rezemos para as duas nações, que encontram a sua pátria nesta Terra Santa, guiadas nesta direcção, possam conviver reconciliadas, em virtude do recíproco reconhecimento de sua própria dignidade e do seu próprio direito à segurança e à liberdade”, conclui a mensagem. Redacção/Zenit