Grupo de Teatro Musical Religioso junta profissionais e amadores, dos cinco aos 65 anos, no fim de semana de 23 e 24 de março, em Carcavelos
Lisboa, 29 fev 2024 (Ecclesia) – O Grupo de Teatro Musical Religioso (GTMR) vai realizar uma maratona de representação da peça “Quadros de «Lúcia, o início de Fátima»” nos dias 23 e 24 de março, convidando as paróquias a assistir numa participação “comunitária”.
“A vida em Igreja só faz sentido em comunidade. Tivemos essa experiência durante a pandemia. Realmente só faz sentido em comunidade. E há uma magia, que é também esta magia do teatro, que é sairmos do nosso conforto e irmos a um sítio onde estão várias pessoas, alguns conhecidos outros desconhecidos da nossa comunidade, mas onde se faz uma experiência de grupo”, ilustra à Agência ECCLESIA Tiago Seúlveda, diretor do GTMR.
“Quadros de «Lúcia, o início de Fátima»” foi originalmente escrita por Tiago Sepúlveda em 2017 e depois de ter sido representada em Lisboa e em Fátima, regressa à cena para uma “maratona de representações” onde as paróquias e comunidades são convidadas a assistir.
“Durante a Quaresma, no fim de semana de 23 e 24 de Março 2024, em Carcavelos, o GTMR vai estar em palco em várias sessões – quatro espetáculos no sábado e dois no domingo – esperando a inscrição das paróquias”, avança um comunicado enviado à Agência ECCLESIA.
Tiago Sepúlveda esclarece que a informação está disponivel junto de todas as paróquias e que os interessados se devem dirigir aos responsáveis da comunidade para mais informações.
“Nestes ‘Quadros’ podemos ver algumas cenas do musical completo e que nos dão uma abordagem bem disposta, mas muito verdadeira, do que é a história dos Pastorinhos concretamente, os factos que deram origem a este fenómeno de Fátima”, regista, dando conta de que a composição do espetáculo foi feita a partir de escritos das “memórias da irmã Lúcia”.
“Ela dizia que uma das graças que tinha recebido tinha sido a memória prodigiosa e, já quase no fim da vida, lembrava-se palavra por palavra do que Nossa Senhora lhe tinha dito, da reação dos pais, da família, do padre da aldeia, de tudo”, indica o diretor do GTMR.
O GTMR quer “evangelizar através da arte” e afirma ser um “projeto muito vocacinado para famílias”.
Há 10 anos em atividade, o GTMR tem procurado levar ao público representações que possam “evangelizar através das artes”, juntando em palco profissionais e amadores dos cinco aos 65 anos.
“Eu acho que as artes cénicas são naturalmente vocacionadas, mas a música acrescenta um elemento quase sobrenatural. Transporta-nos para uma dimensão que vai para além do próprio texto. E eu acho que isso é muito importante porque não sei se haverá uma explicação muito objetiva para esse facto. O teatro musical, neste momento, é o género de espetáculo com maior crescimento”, explica.
LS