Cultura: Igreja aposta no diálogo com os arquitectos

Responsável pela secção de arquitectura religiosa do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura defende necessidade de «reflexão mais continuada»

Lisboa, 09 Fev (Ecclesia) – A relação da Igreja com a arquitectura tem necessidade de uma “reflexão mais continuada”, afirma João Alves da Cunha, um dos responsáveis pela secção de arquitectura religiosa do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC).

“Há muita gente interessada neste tema, é um assunto que mexe e que apela à opinião de muitas pessoas, não só arquitectos, mas as coisas estão muito dispersas, não há uma reflexão conjunta, é um trabalho que se perde”, assinala o arquitecto, em declarações à ECCLESIA.

“Realmente, sentimos esta importância de se criar plataformas de reflexão e pontos de encontro”, acrescenta.

O grupo de trabalho foi lançado pelo SNPC em Outubro de 2010, com o objectivo de revitalizar o debate na arquitectura religiosa e perceber como é que esta se pode adequar aos novos tempos.

[[a,d,1793,(emissão 08-02-2011) ]]João Alves da Cunha realça que, “depois de um período de grande busca, no meio do século XX” muitas das experiências que se seguiram “não resultaram, ou não tiveram os frutos que seriam esperados”.

Assinalando os 50 anos do secretariado das Novas Igrejas, do Patriarcado de Lisboa, a equipa do SNPC vai promover um colóquio sobre “o que é que deverá ser a Igreja para esta cidade, nesta sociedade actual, e pensar como é que se hão-de fazer os futuros 50 anos da Igreja”.

Neste contexto, deverá surgir um guia de arquitectura religiosa do último meio século, onde se procurará reflectir sobre os progressos e os desafios registados nesta área.

As declarações de João Alves da Cunha estão disponíveis na página do Programa da Igreja Católica na Antena 1, que esta semana dedica três emissões às várias iniciativas do SNPC.

PRE/JCP/OC

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