Porto, 13 out 2022 (Ecclesia) – O Festival Internacional de Órgão e Música Sacra (FIOMS) inicia hoje a segunda edição, com cerca de 30 concertos, quatro master classes e uma conferência, até 6 de novembro, no Porto, Maia, Valongo, Gondomar, Arouca, Oliveira de Azeméis e Felgueiras.
O programa, que envolve mais de 100 intérpretes nacionais e internacionais, estão ainda incluídos concertos para crianças entre os 3 e os 13 anos de idade, em parceria com os estabelecimentos de ensino, realça uma nota enviada à Agência ECCLESIA.
No ano comemorativo do bicentenário do nascimento do compositor e organista César Franck (1822-1890), o FIOMS dará particular importância à sua música com a apresentação da obra integral para órgão interpretada pelo organista francês Eric Lebrun que ainda orientará uma master classe com incidência na obra do compositor.
Neste contexto, serão ainda apresentadas a monumental Sinfonia em Ré menor pela Orquestra Sinfónica da ESMAE, sob a direção de Jan Wierzba e L’Organiste (coleção de peças para harmónio) pelo belga Joris Verdin.
Outros destaques da programação do FIOMS são os concertos realizados nos órgãos históricos que, este ano, incluem os órgãos recentemente restaurados da igreja de Santa Clara, no Porto, e os monumentais órgãos históricos dos Mosteiros de Arouca e Pombeiro (Felgueiras), a presença do famoso Colegium Vocalle de Gent, acompanhados pelo ensemble instrumental Het Collectief sob a direção do maestro britânico James Wood assim como a conferência “Música na Igreja: desafio de permanente inculturação” que será proferida por D. Carlos Azevedo, Delegado para o Conselho Pontifício da Cultura.
O Festival Internacional de Órgão e Música Sacra surgiu em 2021, em linha com os grandes festivais internacionais de órgão realizados no Porto até 2015, com o objetivo de preservar, promover e valorizar o vasto e rico património organístico da diocese e Área Metropolitana do Porto, estimular o interesse pela Música Sacra vocal e de órgão e incentivar o despertar de novos talentos através da implementação de uma oferta cultural que seja sustentável, descentralizada, regular e bem articulada entre todos os municípios da região, lê-se na nota.
LFS