Originalmente referida ao cultivo dos campos (agricultura), esta palavra passou a ter também o sentido de “cultura do espírito”, quer aplicada a cada indivíduo, quer a uma sociedade ou grupo, incluindo, como elementos fundamentais, a língua, os costumes, as técnicas de produção de bens e os valores. Neste sentido que aproxima o conceito de cultura com o de civilização, ela marca profundamente a maneira de ser e viver das pessoas de determinada sociedade em cada época histórica. Por isso, o Concílio Vaticano II chamou a atenção para a relação íntima que se deve estabelecer entre fé e cultura (GS 53-62), concluindo pela necessidade de evangelizar a cultura e as culturas e de inculturar a fé e a maneira de a celebrar e viver. (Cf. Enciclopédia Católica Portuguesa)