Lisboa, 23 mar 2012 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda a Igreja que Sofre (AIS) destacou hoje a importância dos seus benfeitores portugueses para oferecer à comunidade católica em Cuba “melhores condições para desempenhar de novo, em toda a expressão, o seu trabalho evangelizador”.
O organismo dependente da Santa Sé sublinha que, desde a revolução cubana de 1959 que abriu espaço à implantação do comunismo, “foram expulsos de Cuba 131 sacerdotes e quase 500 deixaram o país por vontade própria”.
No que diz respeito às comunidades religiosas, elas “passaram de 158 para 43, das 2500 ficaram apenas 300, enquanto o número de homens diminuiu de 87 para 17”.
Em comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, a fundação pontifícia dá conta dos progressos que têm sido feitos para a “reconstrução e restauro” dos locais de culto existentes na ilha.
A AIS considera que a visita de Bento XVI a Cuba, que se inicia segunda-feira, vai dar “um forte contributo” para a recuperação do catolicismo.
A organização humanitária salienta a importância da presença do Papa “para a normalização das relações entre Estado e Igreja”, depois de anos de “violenta repressão”.
A viagem de Bento XVI a território cubano tem como lema ‘Peregrino da Caridade’ e coincide com a celebração do 4.º centenário da descoberta da imagem da padroeira da ilha, a Virgem da Caridade do Cobre.
AIS/JCP/OC
