Cruz das Jornadas da Juventude sensibilizou jovens algarvios

A Cruz das Jornadas Diocesanas da Juventude, testemunho entregue aos jovens cristãos algarvios pelo Sector Diocesano da Pastoral Juvenil, à semelhança do gesto tido pelo saudoso Papa João Paulo II ao jovens do mundo na fundação das Jornadas Mundiais da Juventude em 1984, constituiu, nos últimos dois meses e meio motivo para uma sensibilização e preparação dos jovens da vigararia de Albufeira para a participação na Jornada deste ano. Fruto de uma ideia dos jovens das diversas paróquias que constituem a vigararia de Albufeira, a Cruz foi o pretexto para a realização de iniciativas várias como Via-sacras, Adorações ao Santíssimo Sacramento, Vigílias de Oração, Caminhadas, entre outras que foram passando de paróquia em paróquia, numa cadeia de acontecimentos e acções que reuniram sobretudo os jovens, mas também alguns adultos. A encerrar esta peregrinação da Cruz pelas paróquias da vigararia de Albufeira, decorreu na Guia, uma Vigília de Oração, no passado dia 16 de Março, que terminou com uma caminhada para entrega do madeiro à paróquia anfitriã da Jornada Diocesana da Juventude deste ano. O padre Manuel Condeço, pároco local, que presidiu à celebração, explicou aos jovens que encheram a pequena igreja matriz a necessidade de acreditarem na Cruz e de seguirem Jesus Cristo através dela. “O que aos olhos dos homens é um falhanço, aos olhos de Deus é um sucesso”, salientou com a ajuda de uma projecção, lembrando que “é através do sacrifício, do sofrimento e do dom de si mesmo que Jesus leva a cabo a salvação”. Interpelando os jovens a “acreditar no Filho, na graça e na Cruz”, o sacerdote recordou que “somos também convidados a levar a Cruz”. “Não existe só a cruz de Cristo, existe também a nossa cruz. E qual é essa cruz?”, interrogou. “A Cruz que não te cai bem é precisamente a tua e jamais será à medida do teu gosto e das tuas exigências. Ela dilacera, magoa, arranha…”, sublinhou, acrescentando: “Cristo crucificado ensinou-nos a descobrir na Cruz o caminho da fecundidade e da paz”. “Quem desejar perseverar deve amar a cruz”, advertiu o padre Manuel Condeço. “A Cruz que nos parece desproporcionada é a nossa. Não tenhamos ilusões: não existe uma Cruz à medida. Para ser Cruz tem de estar fora de medidas. O que conta não é que a Cruz seja feita à tua medida, o essencial é que tu sejas à medida de Cristo”, elucidou, garantindo que “a Cruz não existe para que a leve ao pescoço ou para que a pendure numa parede de casa, mas para que me deixe crucificar com Cristo”. A Vigília contou ainda com a participação do grupo ‘Laudate’ que enriqueceu a oração com a interpretação de alguns temas como “Tu tens palavras de vida”, “Teu olhar nos seduz”, “Guardião do amor” ou “Paz”.

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