«Cristãos pela Europa» apostam em referendos nacionais

Apesar da ausência do Cristianismo, o organismo considera que os católicos deverão aprovar a Constituição Europeia O presidente da Convenção de Cristãos pela Europa considera que o Tratado constitucional da União Européia (UE) deveria ser submetido a referendos nos países em que isso fosse possível. Ainda que este texto não reconheça no Preâmbulo as raízes cristãs, Josep Miro i Ardevol considera que os católicos deverão aprovar a Constituição, já que esta contém “importantes progressos”. “Depois das últimas eleições europeias, o Tratado constitucional será um texto semi-enterrado, se o povo não o fizer seu”, referiu este responsável à agência Zenit. O presidente da Convenção opina que, nestes referendos, “nós os temos de votar «sim»”. Para isso, apresenta duas razões fundamentais: “em primeiro lugar, a Constituição incorpora aspectos positivos como o reconhecimento das igrejas e a não interferência da União nos acordos que existem ou se produzem entre a Igreja e os diferentes Estados”; “em segundo lugar, é necessário apoiar este Tratado Constitucional para evitar um mal maior”. “O retrocesso da unidade europeia não há-de ser promovido pelos cristãos”, aponta Josep Miro i Ardevol.

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