Cristão expulsos da Jordânia por acusação de proselitismo

O governo da Jordânia anunciou ter expulso diversos cidadãos cristãos do país por fazerem “proselitismo camuflado de atividades caritativas”. Na Jordânia, país muçulmano com uma pequena minoria cristã, o proselitismo é proibido. “Alguns estrangeiros entraram no território jordão com o objectivo de desenvolver actividades de caridade, mas violaram as leis”, declarou o ministro da Informação, Nasser Jawdeh. “O governo acompanhava há já algum tempo as suas atividades ilegais, e tomou a decisão de expulsá-los”. Não foram adiantados detalhes sobre o número e a nacionalidade destas pessoas, nem foi indicada a data de expulsão. Na semana passada, o Conselho das Igrejas da Jordânia, que reúne todas as comunidades cristãs do país, destacou num comunicado que “a presença de seitas na Jordânia aumentou, e actualmente, 40 delas enviaram grupos de pregadores que actuam sob a capa de actividades de assistência social e cultural e de beneficência”. O Conselho definiu “perigosas para a segurança do país as actividades destas seitas, que semeiam discórdia no meio das comunidades cristãs, e entre cristãos e muçulmanos”. O comunicado não identifica especificamente de que seitas se tratam. Os cristãos na Jordânia, na maioria ortodoxos, católicos, armênios católicos e latinos, representam cerca de 4% da população do país, que conta 5,8 milhões de habitantes. Com Rádio Vaticano

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