Lisboa, 02 nov 2011 (Ecclesia) – A presidente da Federação dos Bancos Alimentares Portugueses (FBAP) considera que Portugal terá de ser “mais organizado e disciplinado” se quiser escapar à crise económica, atitudes que deverão ser visíveis mesmo nos gestos mais simples.
Durante uma conferência inserdia na iniciativa ‘Memórias Escondidas’, que até ao final do ano celebra a entrada da Sé de Silves na “Rota das Catedrais”, Isabel Jonet recordou o hábito da sua mãe em “acender o fósforo no esquentador”, para incentivar a sociedade a “não desperdiçar nada”.
De acordo com um comunicado enviado à Agência ECCLESIA pelos serviços de informação da paróquia local, esta mensagem foi acompanhada com uma análise ao trabalho dos 19 bancos de alimentos que constituem a FBAP.
Todos os dias aquelas entidades recebem e distribuem cerca de 100 toneladas de bens, a um universo aproximado de 1,5 milhões de pessoas.
Segundo a líder da Federação, as dificuldades estão para durar, sobretudo para aquelas pessoas com “48 anos ou mais”, não têm emprego e “dificilmente voltarão a trabalhar, porque estão muito velhos para o mercado de trabalho”.
Neste contexto, Isabel Jonet recordou a importância do voluntariado como forma de estimular o “espírito interventivo” das pessoas e fortalecer “uma cadeia em que cada um deve dar o que pode”.
JCP