Crise/Portugal: Liga Operária Católica procura resposta para o «desemprego massivo»

Movimento de Trabalhadores Cristãos vai organizar três encontros com membros de várias dioceses do país

Lisboa, 17 mar 2012 (Ecclesia) – A Liga Operária Católica (LOC/MTC) organiza a partir de hoje um conjunto de três encontros interdiocesanos para aprofundar e procurar respostas para as situações “de desemprego massivo e de trabalho cada vez mais precário e mercantilizado”.

Numa nota de imprensa enviada à Agência ECCLESIA, a direção nacional do organismo católico realça que vão ser refletidas também questões relacionadas com as “migrações e mobilidade a que os trabalhadores e as suas famílias estão cada vez mais sujeitos”.

O encontro da zona centro do país realiza-se em Aveiro, na casa das Irmãs Dominicanas, este sábado, e tem como formador Rogério Roque Amaro, economista e professor universitário.

No domingo, no Centro Paroquial do Montijo (Diocese de Setúbal) realiza-se o encontro da zona sul, que terá como animador Alfredo Bruto Da Costa, professor universitário e presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP).

A 25 deste mês realiza-se o encontro da zona norte do país, no Centro Cultural e Pastoral Diocesano de Braga, com Abel Pinto, economista e membro da Comissão Justiça e Paz da Diocese de Coimbra.

A preparação destes encontros, indica a LOC/MTC, começou nas equipas de base, através de ‘Revisões de Vida’ (método da Ação Católica), onde foram partilhadas situações concretas de pessoas ou famílias a viverem realidades.

Destas reflexões sobressaem “situações de cada vez mais famílias com membros desempregados” e o “aumento da incerteza, do medo e da insegurança sobre o futuro”, porque a facilidade para despedir e a precariedade e baixos salários dos novos empregos mostram uma realidade com tendência a piorar as suas condições de vida”.

A Liga Operária Católica entende que as prioridades “no debate e na ação política e sindical” têm de “incluir a urgência de implementar um novo modelo de desenvolvimento económico, promotor da valorização do trabalho humano e da justa remuneração de quem o executa”.

LFS

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