Crise: Junta regional do Algarve quer agrupamentos atentos a escuteiros carenciados

Faro, 22 Set 2012 (Ecclesia) – A Junta Regional do Algarve do Corpo Nacional de Escutas (CNE) quer apoiar os efetivos daquele movimento escutista que passem por dificuldades financeiras porque diz haver “já sinais de que isso está a acontecer”.

Em declarações ao Jornal «Folha do Domingo», o padre António de Freitas, assistente regional do CNE, testemunha que, embora não existam casos declarados, “há miúdos que mostram dificuldade em participar em determinadas atividades porque as famílias não têm disponibilidade financeira para tal”.

“Temos também casos cujas famílias não conseguem comprar o fardamento”, garante o sacerdote algarvio.

A Junta Regional do CNE está a refletir sobre a possibilidade de “criar uma fonte de receita que se destine só à ação sócio caritativa, caso algum agrupamento necessite”, explicou o padre António de Freitas.

“Seria inaceitável que nós, que ajudamos tanto os de fora, tivéssemos gente dentro dos nossos agrupamentos que passasse por necessidades sem que sequer nos apercebêssemos ou pudéssemos ajudar”, considerou, desejando que “que o CNE esteja muito mais ativo na observação e na ajuda”.

Atualmente, o efetivo do CNE no Algarve conta com 2000 elementos distribuídos por 33 agrupamentos.

FD/LFS

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Agência ECCLESIA

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