Presidente da Comissão Episcopal de Pastoral Social e da Mobilidade Humana sublinha trabalho das Instituições de Solidariedade
Lisboa, 22 nov 2011 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Episcopal de Pastoral Social e da Mobilidade Humana afirmou hoje que a Igreja Católica pretende dar continuidade “ao trabalho já existente” nesta área e procurar “respostas às novas necessidades”.
D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, realçou à Agência ECCLESIA que esta área da pastoral “não é uma alínea da vida da Igreja, mas estruturante” da sua missão, sublinhando que a pastoral social “está a dar respostas muito concretas, nas mais variadas áreas da vida humana”.
O prelado bracarense frisou que a Igreja esteve “sempre” preocupada com os mais necessitados e “não apenas nos momentos de crise”.
Ainda em Lisboa, após a primeira reunião da Comissão, realizada esta segunda-feira, nas instalações da Conferência Episcopal Portuguesa, este responsável falou na intenção de “reorganizar o funcionamento” da estrutura, que congrega duas comissões até agora independentes.
D. Jorge Ortiga comentou ainda as declarações do presidente da República sobre o papel das Instituições de Solidariedade – nas quais sublinhava o “esforço extraordinário por elas desenvolvido -, frisando que se trata de “uma questão de justiça”.
Apesar de ter consciência de que não conseguem “resolver os problemas todos”, D. Jorge Ortiga acredita que as instituições da Igreja são “uma almofada social”, tal como disse Cavaco Silva.
Com o tempo litúrgico do Advento [quatro semanas que antecedem o Natal] à porta, o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e da Mobilidade Humana apela aos padres para que levem os cristãos a “olharem para as situações de carência e respondam em termos de proximidade”.
A mensagem católica “deve chegar ao concreto da sociedade” porque o cristianismo “não é uma teoria, mas um projeto de uma sociedade justa e humana”, referiu ainda.
Para D. Jorge Ortiga, a ação social da Igreja “não é feita apenas feita pelas instituições”, mas é um trabalho “persistente de mentalidade solidária”.
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