Crise humanitária não abranda no norte do Uganda

A Igreja Católica no Uganda voltou a apelar à comunidade internacional para que ponha fim ao conflito que abala o norte do país. Dirigindo-se especificamente à ONU, União Europeia, Comunidade Britânica de Nações e à União Africana, o bispo de Gulu, D. John Baptist Odama, advertiu que “somente a ajuda internacional poderá pôr fim ao conflito que abala o norte de Uganda”. Convidado pelo “Royal Institute of Internacional Affairs”, D. Odama lançou o seu pedido à comunidade internacional para que os mencionados organismos se interessem e intervenham na crise que está semeando morte e destruição nos distritos setentrionais do país africano. Condenado à morte, em Novembro passado pelo líder dos rebeldes do “Exército de Resistência do Senhor” (LRA), o prelado preside a “Iniciativa para a Paz dos Líderes Religiosos da região Acholi” (ARLPI), organização inter-religiosa que promove a paz no norte do país. Ainda ontem o padre Giulio Albanese, diretor da agência Misna, que se encontra em visita à missão de Lira, assinalava que “estive no inferno, um inferno esquecido por todos, numa remota periferia do norte de Uganda”. “Percorremos cerca de 30 quilómetros e chegamos a um campo de refugiados, o Abia, e encontramos uma devastação indescritível: tudo estava em fogo, havia cadáveres pelo chão e alguns soldados explicaram que os rebeldes tinham passado por ali, algumas horas antes”. Os alertas da Igreja Católica • Dramas no Uganda • João Paulo II pede soluções para a Libéria e o Uganda • Arcebispo ugandês pede uma intervenção do Conselho de Segurança da ONU • Missionários Combonianos pedem o fim do genocídio no norte do Uganda • A guerra no Uganda interpela toda a humanidade

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