Cáritas e Secretariado responsável pelo setor destacam «multiplicidade de problemas» que afetam a população
Lisboa, 25 set 2012 (Ecclesia) – A Diocese de Portalegre-Castelo Branco revelou hoje a intenção de “organizar a pastoral social” nas suas paróquias para responder ao “sofrimento” que a crise económica está a gerar.
O presidente da Cáritas diocesana refere, em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, que esta é uma “urgência” dada a necessidade de “encontrar as melhores respostas, e não só respostas materiais, tendo em conta a multiplicidade de problemas que afetam a vida da generalidade dos cidadãos”, com “especial incidência” nos mais pobres e nos desempregados.
A Cáritas de Portalegre-Castelo Branco e o Secretariado Diocesano da Pastoral Social disponibilizam-se para “ajudar a concretizar este objetivo, através de encontros com os grupos paroquiais já existentes, com grupos a organizar pelas paróquias onde não existam, com os párocos em cada arciprestado”, adianta Elicídio Bilé.
Após o anúncio de “mais e maior austeridade”, sublinha este responsável, “ninguém pode ficar indiferente e deixar de dar o seu contributo para minorar o sofrimento de muitas famílias que estão a viver em condições infra-humanas”.
“Se o Estado não pode demitir-se das responsabilidades que lhe são próprias, também a Igreja – fiéis leigos e hierarquia – tem uma missão específica neste domínio”, acrescenta o comunicado.
O documento recorda que a Diocese de Portalegre-Castelo Branco se encontra a promover um Sínodo no qual reflete sobre o seu “estado atual” e procura definir “novos caminhos de futuro”.
“Sem consideração pelos outros, não pode haver cuidado, só haverá descuido e desrespeito. Ninguém se pode demitir”, conclui o presidente da direção da Cáritas Diocesana.
OC