Crise: Católicos têm de dar razões de esperança

D. Manuel Clemente lança novo ano pastoral num tempo de interrogações sobre o futuro

Porto, 22 out 2012 (Ecclesia) – O bispo do Porto considera que o Ano da Fé convocado por Bento XVI para toda a Igreja deve levar os católicos a darem motivos de esperança num tempo de “dificuldades que acrescem” e “problemas a resolver” no país.

“Na nossa diocese, como em todo o nosso Portugal, muitas pessoas nos interrogam e se interrogam sobre a esperança”, afirma D. Manuel Clemente num vídeo hoje divulgado na página da diocese no canal de partilha YouTube, na internet.

Alertando para as dúvidas de tantos sobre o futuro, o prelado sustenta que as “motivações” que levam os cristãos a manterem a esperança têm de brotar da sua fé em Jesus Cristo.

“A sua Páscoa [de Jesus] pode ser também para nós a Páscoa viva e a Páscoa do mundo, através de nós e da nossa ação, próxima, solidária”, acrescenta o vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa.

O prelado, que participa no Sínodo dos Bispos 2012, atualmente a decorrer no Vaticano, espera que os fiéis tomem em consideração as conclusões desta assembleia consultiva, dedicada ao tema da nova evangelização, para alimentar “uma esperança forte”.

“Tendo uma fé mais definida, nós garantimos uma esperança que é para nós e é para o mundo”, sustenta.

O programa da Diocese do Porto para o Ano da Fé vai ser marcado por 21 jornadas que mobilizarão bispos e responsáveis das paróquias, entre leigos e clero.

Os encontros, que decorrem nas regiões em que a diocese está dividida (vigararias), realizam-se aos sábados e domingos, principiando a 10 e 11 de novembro, segundo o programa divulgado na ‘Carta dos Bispos aos Diocesanos do Porto sobre o Ano da Fé’, publicada no site da diocese.

A carta adianta que se prevê a realização de um Congresso Diocesano de Confrarias do Santíssimo Sacramento em data próxima da solenidade do Corpo de Deus, que em 2013 se celebra a 2 de junho, domingo.

“Que ao longo de todos os meses, em sucessivas ações, nós vivamos a fé cristã e a saibamos definir melhor, para nós e para depois a oferecermos aos outros, como motivo de esperança”, indica D. Manuel Clemente.

O Ano da Fé iniciou-se a 11 de outubro, data em que passaram 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II e 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, terminando a 24 de novembro de 2013, último domingo do ano litúrgico.

RJM/OC

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