Crise: Bispo do Porto diz que é preciso atender à «Geração à Rasca»

Lisboa, 14 Mar (Ecclesia) – O bispo do Porto afirmou neste domingo não ter ficado surpreendido com a dimensão das manifestações da autodenominada «Geração à Rasca», que levaram milhares de pessoas à rua em várias cidades do país.

D. Manuel Clemente refere que os protestos que este sábado juntaram várias gerações devem ser atendidos pela classe política.

“Não pode ser uma resposta política no sentido estrito, tem que ser uma resposta social”, assinala, em declarações à Renascença.

Na sexta-feira, o prelado tinha afirmado que Portugal está a viver uma “situação gravíssima”.

Hoje, o bispo de Beja, D. António Vitalino, alude aos “os jovens da geração à rasca, com dificuldade em se integrar no mercado de trabalho” na sua crónica semanal para a «Rádio Pax», enviada à Agência ECCLESIA.

Para este responsável, “um cristão autêntico é mais sensível ao sofrimento dos seus semelhantes”.

“Muito há a mudar neste mundo, para que seja mais justo e fraterno, mas a mudança tem de começar por cada um de nós e por cada comunidade crente”, defende.

Os organizadores do protesto deste sábado decidiram criar um novo espaço de debate na rede social Facebook, intitulado «Fórum das Gerações – 12/3 e o Futuro», que já conta com mais de 14 mil seguidores.

RR/OC

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Agência ECCLESIA

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