Crise: Bispo do Porto diz que a greve geral é um «direito»

 

Crise: Bispo do Porto diz que a greve geral é um «direito»
Porto, 20 out 2011 (Ecclesia) – O bispo do Porto disse esta quarta-feira que a greve geral marcada para 24 de novembro está “dentro da lógica do movimento sindical”, que “tem todo o direito de a fazer”.
Em declarações à margem de uma conferência no Palácio da Bolsa, D. Manuel Clemente admitiu que, apesar dos esforços para combater a crise, é natural que haja um clima de contestação generalizado.
“Acho que a consciência da gravidade da crise e também a consciência das tentativas que tantos fazem para a resolver é uma consciência muito generalizada, agora, a greve e mesmo a greve geral”, refere.
A greve geral foi convocada pela CGTP e pela UGT, exatamente para um ano depois de outra paralisação conjunta acordada entre as duas centrais sindicais. 
D. Manuel Clemente comentou ainda as palavras de Cavaco Silva, que esta quarta-feira considerou que a suspensão dos subsídios de férias e de Natal da administração pública e dos pensionistas é “a violação de um princípio básico de equidade fiscal”.
“Mudou o Governo, mas eu não mudei de opinião. Já o disse anteriormente e posso dize-lo outra vez: é a violação de um princípio básico de equidade fiscal”, afirmou o presidente da República, em declarações aos jornalistas à saída da sessão de abertura do IV Congresso Nacional dos Economistas, que decorre em Lisboa.
“Vamos ver agora no concreto e no debate se isso se ajusta, para que seja realmente solidário e todos nós nos integremos neste esforço nacional que é tão urgente e que só por todos pode ser resolvido, na medida das posses de cada um. O princípio do quem mais pode mais paga acho que é líquido e natural”, afirma o bispo do Porto.
RR/OC

Porto, 20 out 2011 (Ecclesia) – O bispo do Porto disse esta quarta-feira que a greve geral marcada para 24 de novembro está “dentro da lógica do movimento sindical”, que “tem todo o direito de a fazer”.

Em declarações à margem de uma conferência no Palácio da Bolsa, D. Manuel Clemente admitiu que, apesar dos esforços para combater a crise, é natural que haja um clima de contestação generalizado.

“A consciência da gravidade da crise e também a consciência das tentativas que tantos fazem para a resolver é uma consciência muito generalizada, agora, a greve e mesmo a greve geral”, refere.

A greve geral foi convocada pela CGTP e pela UGT, exatamente para um ano depois de outra paralisação conjunta acordada entre as duas centrais sindicais. 

D. Manuel Clemente comentou ainda as palavras de Cavaco Silva, que esta quarta-feira considerou que a suspensão dos subsídios de férias e de Natal da administração pública e dos pensionistas é “a violação de um princípio básico de equidade fiscal”.

“Mudou o Governo, mas eu não mudei de opinião. Já o disse anteriormente e posso dize-lo outra vez: é a violação de um princípio básico de equidade fiscal”, afirmou o presidente da República, em declarações aos jornalistas à saída da sessão de abertura do IV Congresso Nacional dos Economistas, que decorre em Lisboa.

“Vamos ver agora no concreto e no debate se isso se ajusta, para que seja realmente solidário e todos nós nos integremos neste esforço nacional que é tão urgente e que só por todos pode ser resolvido, na medida das posses de cada um. O princípio do quem mais pode mais paga acho que é líquido e natural”, afirma o bispo do Porto.

RR/OC

 

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Agência ECCLESIA

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