Crise: Bispo de Beja considera que convulsão social afeta profundamente panorama do país

Emigrantes têm condições de vida «mais satisfatórias»

Beja, 02 jul 2013 (Ecclesia) – O bispo de Beja considera que muitos portugueses emigram porque encontram noutras paragens um “trabalho melhor remunerado” e condições de vida “mais satisfatórias”.

“Nisto reside a principal causa da emigração em massa, de gente nova bem formada e com especialização profissional, mas também de outras pessoas em idade ativa, que não resignam perante o desemprego ou o subemprego”, escreveu D. António Vitalino, na sua nota semanal, enviada à Agência ECCLESIA.

Segundo o prelado da diocese do baixo Alentejo, “muitos milhares de portugueses” tem emigrado nos últimos tempos, para todas as partes do mundo e “não apenas para os países da comunidade europeia”, mas nota-se também um fluxo inverso porque “muitos imigrantes, que procuraram em Portugal melhores condições de vida, estão a regressar aos seus países de origem ou a emigrar para outros”

Esta convulsão social afeta “profundamente” o panorama do país, que “envelhece rapidamente e diminui a população ativa, com reflexos na estabilidade familiar, escolar e também eclesial”, lê-se na nota de D. António Vitalino.

No mesmo documento, o prelado escreve também sobre a peregrinação diocesana ao Santuário de Fátima, realizada no último fim de semana, para aí exprimirem “a sua fé e devoção mariana” e se congregarem em grande assembleia, formada por alentejanos e muitos outros peregrinos das mais diversas partes do mundo.

LFS

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