Crianças são vítimas dos conflitos no Quénia

A organização “Childline Kenya” denunciou a dramática situação que as crianças e adolescentes vivem neste momento do país africano. “Enquanto os políticos discutem, o povo participa das manifestações e as forças da polícia combatem nas ruas”, aponta o documento. Milhares de crianças sofrem nos campos de refugiados ou nas ruas, sem alimentação, refúgio e segurança. O documento dá conta de crianças ao relento e expostas a doenças, sem acesso a nenhum serviço de saúde. “Muitos deles, sem os pais, assassinados ou desaparecidos em consequência das desordens pós-eleitorais, não têm capacidade para se proteger, e acabam vítimas da exploração sexual e de tudo o que é abuso”, sendo os traficantes “o perigo mais imediato”. Alguns crianças e adolescentes estão “traumatizados” por terem assistido ao assassinato dos pais, parentes, amigos e vizinhos de casa. Alguns são vítimas de violência. “As desordens representam ainda o perigo maior”. A “Childline Kenya” afirma que pelo menos uma criança foi morta enquanto brincava com os seus amigos, quando outros ficaram “feridos na troca de tiros”. Para as crianças possam ter estabilidade social e económica é necessário “encontrar forma de fazê-los voltar a viver sua vida de crianças”, aponta a organização que apela ao Governo do Quénia e a todos os responsáveis pelos partidos envolvidos na situação atual para que se lembrem de que “são as crianças aquelas que têm mais a perder”. A organização pede medidas necessárias para a protecção e assistência das crianças. A “Childline Quênia” é constituída por: SOS Children`s Villages Kenya, Childline Kenya, Goal Kenya, Plan International Kenya, The Cradle, Hope World Wide, Kuna Tumaini Counselling Centre, Children`s Legal Action Network (CLAN), ICT Policy Centre, Shangilia Mtoto wa Africa, Bosco Boys, Gender Violence Recovery Centre of Nairobi Women`s Hospital, Naivasha Community Project.

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Agência ECCLESIA

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