CPM presente em todas as dioceses

Os Centros de Preparação para o Matrimónio (CPM) já estão a funcionar em todas as dioceses de Portugal. Ontem, à margem do Conselho Nacional de Outono, que decorreu este fim- -de-semana em Apúlia, Aires Pereira Barbosa, um dos elementos do casal presidente da Equipa Responsável Nacional, mostrou a sua satisfação por, nas dioceses de Lamego e de Bragança-Miranda — as únicas em que a estrutura ainda não existia — o CPM estar «a funcionar, embora ainda sem uma estrutura devidamente organizada». Ainda assim, este responsável nacional, que forma o casal presidente juntamente com a esposa, Maria de Lourdes Barata, adiantou que o CPM está «mais forte e mais activo numas dioceses do que noutras». Os participantes na reunião deste fim-de-semana, que congregou quase 70 pessoas, entre casais e sacerdotes, de dez dioceses (Algarve, Braga, Coimbra, Leiria-Fátima, Lisboa, Portalegre- Castelo Branco, Porto, Setúbal, Viana do Castelo e Viseu), puderam partilhar informações sobre o cumprimento dos objectivos fixados para o ano pastoral anterior. A este propósito, Aires Pereira Barata disse que, «na generalidade, os objectivos foram cumpridos». No entanto, as diferenças entre dioceses «são grandes», pois cada zona «tem um caminhar diferente, de acordo com a disponibilidade e a tradição religiosa». Os estatutos do CPM- -Portugal foram um dos assuntos em análise no fim- -de-semana. Aires Pereira Barata explicou que está a ser feito «um esforço para adequar os estatutos diocesanos ao modelo que existe para os estatutos nacionais ». Estes «foram revistos e foram aprovados pela Conferência Episcopal Portuguesa. Só não temos os órgãos directivos do Movimento adaptados aos novos estatutos. Vamos desencadear o processo eleitoral», referiu, acrescentando que a eleição deve acontecer no próximo Conselho Nacional de Primavera, a realizar em 2 e 3 de Junho de 2007, em local a definir. Com a realização do Conselho Nacional de Outono do CPM em Apúlia, os responsáveis do CPM na Diocese de Braga optaram por convidar os Centros da Diocese para assistir à formação precisamente sobre os estatutos que, sendo de âmbito nacional, mexem com toda a estrutura do CPM. Por isso, a reunião diocesana que costuma decorrer nesta altura foi diluída no Conselho Nacional. Nesse sentido, o próximo Conselho Diocesano decorrerá em 17 de Junho do próximo ano. Página na internet foi reestruturada Aires Pereira Barata revelou também que a página na internet do CPM foi reestruturada, de modo a «tornar a consulta mais fácil e mais lógica». O site, acessível no endereço www.cpm-portu gal.pt, disponibiliza informação aos noivos, nomeadamente sobre a realização das sessões formativas, bem como um espaço doutrinal, informações sobre actividades a desenvolver e respectivas conclusões. A propósito dos projectos para o ano de actividades em curso, o responsável referiu que a Equipa Responsável Nacional vai procurar reunir com grupos de dioceses do país, «o que permite um trabalho mais profundo e um melhor conhecimento da realidade». «Vamos desenvolver e promover actividades habituais do calendário» – a próxima iniciativa programada é o Encontro-Peregrinação, que se realiza em Fátima a 3 e 4 de Março de 2007 – e «vamos continuar a revisão dos guias de diálogo, para os tornar mais apelativos e com uma linguagem mais próxima da actual». CPM é instrumento precioso para a família Dirigindo uma palavra aos participantes no Conselho Nacional do Outono, o Arcebispo de Braga, que presidiu à eucaristia que marcou o fim da actividade, afirmou que «o CPM é um instrumento precioso para a família ser o que deve ser». «Se a família tem desafios, e se os ventos são adversos, temos que dotar a família com condições para sobreviver», acrescentou. A propósito da homilia preparada para a Eucaristia, D. Jorge Ortiga disse que «o CPM tem que se integrar na pastoral ordinária da Igreja». Ele não deve ser separado do resto da pastoral e muito menos da Pastoral Familiar, frisou. Neste âmbito, o CPM deve ser «um elemento motivador para a vida toda, até porque a Pastoral Familiar consiste essencialmente em levar o casal a fazer a experiência do amor de Deus». Essa experiência torna-se visível no amor entre os dois elementos do casal e na sua relação com os filhos, «como comunidade de vida e amor que é o matrimónio». «Nesta responsabilidade de tornar o amor visível, o CPM é como que o alicerçar de uma casa que a Pastoral Familiar vai edificando». De acordo com o prelado, o matrimónio tem que ser devidamente preparado, «com competência técnica e de uma forma mais adaptada às exigências dos tempos actuais».

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Agência ECCLESIA

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