Francisco deixa reflexão sobre sentimento de orfandade na sociedade e pede alegria aos cristãos
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Cidade do Vaticano, 17 mai 2020 (Ecclesia) – O Papa rezou hoje no Vaticano pelos funcionários de limpeza, que desempenham o seu trabalho durante a pandemia de Covid-19.
“Hoje, a nossa oração é pelas muitas pessoas que limpam os hospitais, as ruas, que esvaziam os caixotes do lixo, que passam pelas casas para recolher o lixo: um trabalho que ninguém vê, mas que é necessário para sobreviver”, disse, no início da Missa a que presidiu na Capela da Casa de Santa Marta, com transmissão online.
Na sua homilia, Francisco falou de “um grande sentimento de orfandade” na sociedade contemporânea.
“Muitos têm tantas coisas, mas falta o Pai. E na história da humanidade isso repete-se: quando falta o Pai, falta algo e existe sempre a vontade de encontrar o Pai, inclusive nos mitos antigos”, precisou.
O Papa destacou que essa orfandade tem impacto no que diz respeito “à pertença e à fraternidade”.
“As guerras, sempre, sejam as pequenas ou as grandes guerras, têm sempre uma dimensão de orfandade: falta o Pai que faça a paz”, apontou.
Ainda hoje foi divulgado o texto que Francisco escreveu para o novo livro de Chiara Amirante, “Dio è Gioia” (Deus é alegria).
A fundadora da Comunidade ‘Novos Horizontes’ faz três perguntas ao Papa sobre a sua forma de entender e viver a alegria.
“O sentido de humor é a atitude humana mais próxima à graça de Deus”, assinala o pontífice, sublinhando a importância de saber rir de si mesmo.
OC