Reitor do Santuário, na Diocese de Lamego, fala em «reunião de família em oração»
Sernancelhe, 15 abr 2020 (Ecclesia) – O reitor do Santuário de Nossa Senhora da Lapa, na Diocese de Lamego, preside hoje a “uma oração e consagração” a pedir o fim da “dor e sofrimento” que a pandemia de Covid-19 está a provocar no mundo.
“O principal é para que nos libertemos desta pandemia. Vou fazer uma prévia explicação e depois a fórmula da consagração a fazer mais pedidos a Nossa Senhora”, disse o padre José Alves de Amorim à Agência ECCLESIA.
O sacerdote explicou que o Santuário de Nossa Senhora da Lapa, “com mais de 500 anos”, já foi “o centro da devoção a nossa senhora em Portugal” e passou para o mundo, chegando a “terras no Brasil, em África, na Índia”.
“Ainda hoje há mais de 60 lugares onde há santuários, igrejas, capelas, onde há devoção a Nossa Senhora da Lapa, nas terras de língua portuguesa. Lembra-nos de fazer uma oração e consagração de todos os povos de língua portuguesa e santuários onde ainda há no mundo”, realçou.
O padre José Alves de Amorim adianta que “muitos já deram resposta de adesão” à consagração a pedir o fim da pandemia.
“Combinados para nos unirmos espiritualmente. Todos unidos à oração e congregar a família da Nossa Senhora da Lapa no mundo, uma reunião de família em oração”, salientou o reitor do Santuário de Nossa Senhora da Lapa.
“Como também estamos fechados é uma maneira de abrirmos espiritualmente o santuário”, assinala o padre José Alves de Amorim, explicando que no momento da consagração a Nossa Senhora da Lapa vão estar também duas religiosas e os meios técnicos para a transmissão online.
O reitor do Santuário de Nossa Senhora da Lapa recorda que têm três peregrinações por ano (festas) nos dias 10 de junho, este ano assinalada com uma Eucaristia, 15 de agosto e no terceiro domingo de setembro dedicada a esta família mariana.
“Desde que estou aqui há 26 anos nunca houve um dia em que não viesse aqui alguém, mesmo em dias de inverno, e ao sábado e domingo são mais pessoas. A Senhora da Lapa ainda tem uma força de atração aos peregrinos”, concluiu o padre José Alves de Amorim.
CB/OC