Organismo católico pede ajuda para as IPSS
Coimbra, 22 dez 2020 (Ecclesia) – A Comissão Justiça e Paz da Diocese de Coimbra escreveu uma nota sobre a pandemia, elogiando o papel que as instituições sociais tiveram ao longo deste ano.
“Mesmo em difíceis condições de trabalho no espaço, e no tempo, estas reagiram de forma rápida e eficaz, respondendo a necessidades, defendendo direitos e abrindo novos caminhos de ação e, muitas vezes, colmatando brechas que o Estado e a burocracia não conseguiam ou podiam suprir”, lê-se na nota enviada hoje à Agência ECCLESIA.
Embora contando, “em muitos casos, com o inestimável apoio das autarquias locais”, as instituições de solidariedade social têm mostrado “uma enorme capacidade para enfrentar os desafios, numa postura caracterizada pela flexibilidade, pela criatividade e pela inovação”, refere o documento.
Estas instituições têm evidenciado o seu papel “essencial em áreas que vão desde o fornecimento de bens essenciais e prestação de serviços até à defesa de direitos e da dignidade humana”, sublinha.
O esforço em “termos financeiros e humanos destas instituições”, que “aumentou meteoricamente” em função do momento que se vive, reclama “a nossa solidariedade e sentido de partilha, contribuindo com o que estiver ao nosso alcance e que nos sobeja quer sejam bens materiais, sempre escassos, quer seja a disponibilidade do nosso tempo e serviço”, solicita o organismo da Diocese de Coimbra.
“A esperança e a solidariedade não pode ser uma palavra vã: façamos alguma coisa por quem tem menos do que nós”, finaliza o documento.
LFS/OC